quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Cerejeira

Ontem me peguei observando o vento. Sentindo o vento. Extremamente incomum era eu não pensar em nada. Mas ontem... ontem eu estava vazio, um vazio bom, um vazio tranqüilo, um vazio daqueles que não precisam mais do esforço de ser.
Quando me peguei não pensando o vento soprou mais forte e me trouxe a sua imagem, um filho do vento. Suas mãos se juntaram a minha e lançamos 3 dados ao chão, desvelávamos nosso destino. Em um movimento brusco desvio os olhos dos dados, não queria saber qual será o final. Nesse instante, você, assim como veio, se vai, levado pelo vento na forma de pétalas de cerejeira.

4 comentários:

Anônimo disse...

De vento sou feito, näo posso parar

Anônimo disse...

Uma vez um garoto, cansado que estava, sentou num desses morro com gramado viçoso. Queria num fazer nada, só tirar o sapato, sentar um poco, sei la, era só sentar mesmo , sem motivo. Na verdade, esse era um habito do garoto. Quando a vida pesava, ele ia pr’aí, assubiava uma canção que fazia ele lembrar o passado e acabava sentando. É, só sentar mesmo, sem motivo. Sozinho tinha que ser, senão num tinha graça não. E a gente sempre perguntava: ondé que ta esse garoto? Porque, de repente ele não tava mais. Mas, ele tava la no morro de gramado viçoso, sem motivo, só sentado mesmo.
Era bonito de ver o garoto ali que nem um desses monumento importante das praça. Só que era mais melhor os dia que ventava, a gente pudia perceber nos zoim dele a alegria. As folha que ficava no chão, as folha seca que caia das arv’e começava a levantar e ele seguia uma por uma com a vista, os redimunho até imbaraçava um poco. Mas era anssim que era feliz. Sentado sozinho, só sentado mesmo, observando o vento.
Num dia o vento trouxe uma sacolinha branca, dessas de fera, então foi só contentamento. O garoto saiu do seu normal, parecia um daqueles que fica na frente da orquestra, um maestro. Comandava a sacolinha, e nois pudia entende os pensamento da cabeça dele. Parecia uma dança, só que num era que nem essas dança quarqué uma não, mais bunito que balé. Parecia mais o menos um furacão, a sacolinha flutuava até lá em cima, pertim das nuvi, pertim do azul do céu, bem la do lado de São Pedro, de Nossa Senhora. Daí por alguns tempo o garoto isquicia da sacolinha e biservava só o azul mesmo, como que o céu é lindo, gente! Depois ele voltava, porque a sacolinha começava a cair, devagarim, bem de lento. Ela ia cai normalmente, incostá no chão se não fosse otra sacolinha, um saco preto. O garoto, num entendeu direito, mas o saco e a sacolinha comecaru a brincar nas auturas e o garoto num consiguia mais comandar seu brinquedim. A sacolinha tinha que continuar passiando com o vento e não ficar se metendo com um saco, eita! Duas coisa igual num da certo. Vento se inrosca com sacolinha e saco se inrosca com otro vento.
O saco levou pra longe do garoto a sacolinha, mostro pra sua nova amiga otros lugar, otras casa, otros gramado, otros garoto. E a sacolinha não tocou o chão como todas as vez que o garoto custumava ver.
Só que um dia deu um vento tão forte, mais forte que vendaval mesmo. E separo o saco da sacolinha. A amizade que agora já tinha se transformado em paqueração disbrocho. De vez em quando dava uma brisinha leve e trazia o saco bem perto da sacolinha, mas bem dipois vinha um ventão e separava os dois.
A sacolinha começo a isquece o saco, fica com raiva do saco, pega ódio mesmo! E paro de tentar encotra ele dinovo.
Veio o vento custumero, veio o garoto costumero. A sacolinha subiu, e começo a cair bem devagarim e toco o chão traveis, mas o garoto percebeu alguma coisa de diferente, a sacolinha num tinha só caído. Num sei direito, mas o garoto, que só se sentava mesmo, sem motivo. Levanto, ponho o sapato e saiu do morro com muitos mutivos pra enfrentar sua vida.

Anônimo disse...

La soledad es algo asi
Como buscar y no tener con quien estar
La soledad es algo asi
Como querer y no saber por que llorar
Es un amante en el anden
que mueve el brazo tras el tren
Como intentando dibujar su soledad...

Es ver la lluvia descender
Sobre la calle y no tener
Ninguna historia que contar ni que olvidar
Es como andar sin conocer
Ningun lugar donde dejar
a que descanse alguna vez...
La soledad.

Mi soledad tiene el color obscuro y triste
del amor que no duro
Un vano intento de vivir
Una sonrisa que una mueca me dejo
Soy ese amante del anden
y muevo el brazo tras el tren
Como intentando dibujar mi soledad...

Bajo la lluvia tengo sed
de ir a buscarte mas alla
Para que puedas conocer mi soledad
Y sigo andando sin tener
ningun lugar donde dejar
las hojas secas de la fe...
Mi soledad...

Anônimo disse...

Si escuchas en el viento
muchas voces y un cantar,
atiende lo que dice
que es el mundo el que hablará.
Si estás de acuerdo canta
y en tu voz el viento irá.





LIBRE, COMO EL VIENTO QUE RECOGE MI LAMENTO Y MI PESAR.
CAMINO SIN CESAR, DETRÁS DE LA VERDAD,
Y SABRÉ LO QUE ES AL FIN LA LIBERTAD.