sexta-feira, 15 de maio de 2009
Numa inexplicável simbiose
Havia dois corpos, belos, porem dois. Limitados a essa dualidade confrontavam-se por energia. Confrontavam-se por vida. Dois corpos, que se tocavam, porem ainda dois. Limitados por essa dualidade, conformavam-se com a troca de energia. Com a troca de vida. Um corpo. Cheio de energia, cheio de vida. Não-corpo, só energia e vida. E eu, no meu voyeurismo, me preenchia com essa energia, me preenchia com essa vida, numa inexplicável simbiose.
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