terça-feira, 30 de dezembro de 2008
True colors
Você, com olhos tristes,
Não fique desanimada.
Oh, eu sei,
É difícil criar coragem,
Num mundo cheio de pessoas
Você pode perder tudo de vista,
E a escuridão dentro de você
Pode te fazer sentir tão insignificante...
Mas eu vejo suas cores reais
Brilhando por dentro.
Eu vejo suas cores reais
E é por isso que eu te amo.
Então não tenha medo de deixá-las aparecerem,
Suas cores reais.
Cores reais são lindas como um arco-íris.
Mostre-me um sorriso então,
Não fique infeliz,
Não me lembro
Quando foi a última vez que vi você rindo.
Se este mundo te deixa louca
E você aguentou tudo que consegue tolerar,
Me chame,
Porque você sabe que estarei lá...
E eu verei suas cores reais
Brilhando por dentro.
Eu vejo suas cores reais
E é por isso que eu te amo.
Então não tenha medo de deixá-las aparecerem,
Suas cores reais.
Cores reais são lindas como um arco-íris...
Ás vezes é necessário que vejam nossas cores, as vezes é necessários que nós vejamos nossas cores, pra vencer a escuridão, pra sabermos quem nós somos. E nesse fim de ano, ano de vento, ano de mudança, sinto que sou mais do que costumava ser. Devo muito isso aos meus amigos, desse ou de outros planos. Devo minhas mudanças a todas as grandes coincidências que o universo me trouxe, desde as pessoas que surgiram em meu caminho até a flor de hibisco que se revelou pra mim.
Alguns amigos se foram, outros perdi o contato, outros estão simplesmente em outra vibração. Mas sou muito grato por tudo que fizeram por mim. Hoje vejo que quando cravo meu remo na água, levo o remo deles comigo, e, se eu vi alguma luz do outro lado do rio foi por causa desses seres iluminados que apareceram em minha vida. Hoje entendo realmente que amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito e eu queria realmente que eles soubessem que, como diz cindy lauper:
If you're lost you can look
and you will find me
Time after time
If you fall I will catch you
I'll be waiting
Time after time
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Ando meio cansado...
dessa sociedade neurótica,
dessa liberdade estática
e desse esforço de ser
de toda essa química,
de todo esse consumo,
de todas essa comparações
desse semi-gozo,
dessa semi-liberdade
e desse semi-ser
de sentir prazer por transgredir regras
e de sentir prazer em segui-las
das regras,
dos gêneros,
das formas,
dos moldes
e dos modos
dessa necessidade de usar para poder ser
Ando meio cansado dessa vida plástica
dessa sociedade neurótica,
dessa liberdade estática
e desse esforço de ser
de toda essa química,
de todo esse consumo,
de todas essa comparações
desse semi-gozo,
dessa semi-liberdade
e desse semi-ser
de sentir prazer por transgredir regras
e de sentir prazer em segui-las
das regras,
dos gêneros,
das formas,
dos moldes
e dos modos
dessa necessidade de usar para poder ser
Ando meio cansado dessa vida plástica
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Cerejeira
Ontem me peguei observando o vento. Sentindo o vento. Extremamente incomum era eu não pensar em nada. Mas ontem... ontem eu estava vazio, um vazio bom, um vazio tranqüilo, um vazio daqueles que não precisam mais do esforço de ser.
Quando me peguei não pensando o vento soprou mais forte e me trouxe a sua imagem, um filho do vento. Suas mãos se juntaram a minha e lançamos 3 dados ao chão, desvelávamos nosso destino. Em um movimento brusco desvio os olhos dos dados, não queria saber qual será o final. Nesse instante, você, assim como veio, se vai, levado pelo vento na forma de pétalas de cerejeira.
Quando me peguei não pensando o vento soprou mais forte e me trouxe a sua imagem, um filho do vento. Suas mãos se juntaram a minha e lançamos 3 dados ao chão, desvelávamos nosso destino. Em um movimento brusco desvio os olhos dos dados, não queria saber qual será o final. Nesse instante, você, assim como veio, se vai, levado pelo vento na forma de pétalas de cerejeira.
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